quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

27 de Dezembro de 2016. Há exactamente um ano nascia a FRENTE CÍVICA, por escritura pública.



27 de Dezembro de 2016. Há exactamente um ano nascia a FRENTE CÍVICA, por escritura pública.

A Frente Cívica nasceu tendo como primeiro objectivo identificação dos problemas crónicos de Portugal, proceder ao seu estudo aprofundado, identificar os seus responsáveis; e tentar ajudar a encontrar soluções concretas para alguns desses problemas.
Neste período inicial da nossa vida enquanto Associação, abordamos de forma exaustiva o problema das parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias, um verdadeiro cancro nas nossas finanças públicas. Tomámos já posições várias sobre esta temática, apresentámos uma queixa na Procuradoria-Geral da República contra quem elaborou e aprovou os contratos ruinosos que deram origem às PPP em vigor. Iremos agora fazê-lo nas Instâncias Europeias. E, finalmente, apresentaremos uma proposta de Lei, através de iniciativa legislativa de Cidadãos, que visa extinguir estas PPP. Um segundo problema a que nos dedicamos com especial atenção foi o da híper-vulnerabilidade dos mais idosos. Em breve, teremos propostas a submeter aos associados sobre esta questão tão preocupante na nossa sociedade. E outros se seguirão.
Mas tomamos ainda múltiplas posições sobre os mais diversos problemas que afectam negativamente a vida política nacional: a falta de proporcionalidade do sistema eleitoral, a utilização ilegal de crianças na publicidade, o IVA sobre os serviços de electricidade, que é exorbitante.  Denunciámos ainda situações pouco claras, como o desvio de fundos destinados às vítimas dos incêndios recolhidos pela Caixa Geral de Depósitos ou a nova legislação sobre financiamento partidário.
No primeiro ano de vida, a Frente Cívica juntou os seus membros fundadores (e os que entretanto se nos juntaram) em múltiplas reuniões ao longo do país. Criamos assim uma rede de pensamento colectivo que debateu assuntos que, para além dos já referidos, nos foram preocupando: a gratuitidade dos livros escolares, a corrupção nas Autarquias, a Publicidade Infantil, a situação decorrente das eleições em Angola, entre outros.
A Comissão Instaladora da frente Cívica, constituída há precisamente um ano, irá cessar as suas funções. Aos seus membros, que me acompanharam nesta tarefa tão estimulante de lançar a Frente Cívica, agradeço o caminho percorrido. À Teresa Serrenho, ao Mário Frota, ao Henrique Cunha, ao Luís Serrenho, ao António Manuel Ribeiro, expresso o meu reconhecimento, em meu nome e em nome de todos os associados da Frente. Volvido um ano, acho que podemos dar a nossa primeira missão por cumprida. A Frente Cívica nasceu e, com apenas um ano, já está a andar e a falar em voz alta. 
Irá em breve iniciar-se o processo de eleição dos Corpos Sociais da Frente Cívica. Muito prontamente daremos notícias sobre este assunto aos nossos associados.
Em 2018, apresentar-se-ão novos desafios que iremos encarar sempre com determinação, resiliência e coragem. A nossa força alicerça-se em objectivos claros: tornar a vida política mais transparente, defender gastos públicos justos e equilibrados, pugnar pelo respeito pelos cidadãos; defender a liberdade, a verdadeira democracia e a dignidade dos portugueses.
VAMOS!!!
Paulo de Morais, 27 de Dezembro de 2017